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CONGRESSO INTERNACIONAL
PENSAR A ANTOLOGIA DE POESIA PORTUGUESA.
NOS 80 ANOS DE AS MAIS BELAS LÍRICAS PORTUGUESAS (1940-2020)

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

 

24 a 26 de Novembro de 2021

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Ao longo de todo o percurso histórico da literatura portuguesa, desde os primeiros cancioneiros às mais recentes antologias que procuram reflectir, quer a totalidade da memória histórico-literária, quer os encontros entre a poesia e outras artes ou o confronto entre a literatura e o contexto presente, o género antológico ocupou um lugar proeminente na fixação de textos e de autores e no contraponto entre diferentes leituras da literatura portuguesa. Propõe-se com esta jornada uma reflexão sobre a antologia enquanto mecanismo de fixação do cânone poético em Portugal, assim como espaço de reflexão sobre a literatura portuguesa e as diversas formas de a pensar e expor criticamente.

Dada a constância e diversidade que as antologias conheceram ao longo do século XX, particularmente marcado por múltiplos confrontos tendo como mote a disputa pelo passado histórico português e pelas condições de intervenção na fixação de imaginários colectivos futuros, será privilegiado o percurso que conduziu à consolidação gradual do panorama moderno e contemporâneo da literatura portuguesa. Assim, abordaremos um percurso que passa por projectos antológicos tão diversos como Antologia Portuguesa (1876), de Teófilo Braga, Cancioneiro Alegre de Poetas Portugueses e Brasileiros (1879), de Camilo Castelo Branco, a Anthologia de Poemas Portuguezes Modernos, de Fernando Pessoa e de António Botto, as séries de Líricas Portuguesas (1940, 1945, 1958 e 1969), as antologias surrealistas de Mário Cesariny (1961, 1963, 1966), a Antologia da Poesia Portuguesa 1940-1977, organizada por M. Alberta Menéres e E. M. de Melo e Castro (1979), a antologia Edoi Lelia Doura, organizada por Herberto Helder (1985) ou, já no século XXI, a antologia Poetas Sem Qualidades (2002) e as diversas antologias votadas à consagração da ideia de “poetas novíssimos” nas décadas de 80 e de 90, além de antologias mais abrangentes, como Século de Ouro: Antologia Crítica da Poesia Portuguesa do Século XX (Osvaldo Manuel Silvestre e Pedro Serra, 2002) e Poemas Portugueses: Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI (Jorge Reis-Sá e Rui Lage, 2010). 

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